domingo, 25 de abril de 2010

ARTIGO DE RESPOSTA AS ACUSAÇÕES DE FALSIDADE DA IGREJA E SUA TRADIÇÃO

Paz e Bem, querido (a) irmão (ã)!
Este artigo é para você que algum dia se deparou com questionamentos que o levaram a acreditar que a Igreja Católica Apostólica Romana, que sua Sagrada Tradição e o Sagrado Magistério é falso. Aqui trarei fontes e respostas fundamentadas de que essas acusações são de corações machucados por não amarem a nossa Santa Igreja ou do próprio anticristo.

Uma das primeiras acusações é de que a tradição da Igreja não existe ou é falsa.
Uma vez que falamos em tradição, falamos em processo histórico, construído por um povo, no caso da tradição Católica, construído por um povo de Deus (apóstolos, discípulos e seus sucessores).
“A própria Bíblia dá testemunho interno da necessidade de uma Tradição e de um Magistério vivo, para interpretá-la e ensiná-la. Transcrevo sobre isto, o magnífico comentário de Pe. Leonel Franca: "( a própria Bíblia) inculca a necessidade do ensino vivo, a importância de conservar a tradição, a insuficiência das Escrituras, que segundo afirma São João, não encerra tudo o que ensinou o Salvador (Jo 21,25). Jesus Cristo nunca mandou aos seus discípulos que folheassem um livro para achar a sua doutrina, mandou pelo contrário aos fiéis, que ouvissem aos que Ele mandara pregar: quem vos ouve, a mim ouve; se alguém não ouvir a Igreja, seja considerado como infiel e publicano, isto é, não pertencente a minha Igreja: se alguém não vos receber nem ouvir vossas palavras, saindo da casa ou da cidade sacudi até o pó dos sapatos; Pai oro não só por estes (Apóstolos) mas por todos os que hão de crer em mim mediante a sua palavra a fim de que sejam todos uma coisa só. Foi Jesus ainda quem prometeu o seu Espírito de Verdade, a sua assistência espiritual, todos os dias, até a consumação dos séculos, para que os apóstolos vivendo moralmente em seus sucessores (os bispos ) continuassem até o final dos tempos a ensinar sempre tudo o que ele nos mandou. Eis meus caros leitores, o que diz a Bíblia" ( Franca, P. Leonel, I.R.C., 1958, pg.216-7).
Quando se fala de Magistério, evidentemente se fala do magistério legítimo, constituído por Jesus Cristo, o qual prometeu assistência especial e infalível até o final dos tempos: "Recebei o Espírito Santo (...) Eu estarei convosco até o final do tempos” (Mateus 28, 18-20).
[...]
Os próprios apóstolos ensinaram à exaustão a respeito da necessidade da Sagrada tradição e do Magistério legitimamente constituído. Vejamos S. João em suas últimas duas epístolas dizer expressamente que não quis confiar tudo por escrito, mas havia outras coisas que comunicaria à viva voz ( II Jo., 12 ; III Jo, 14). O apóstolo São Paulo, inculca fortemente a necessidade de uma tradição e um magistério vivo: "Estais firmes, irmãos e conservai as tradições que aprendestes ou de viva voz..." ( II Tes 2,15 ); "Por isso irmãos, fiquem firmes e mantenham as tradições que lhes ensinamos de viva voz ou por meio da nossa carta." (II Tes 3,6); "O que de mim ouvistes por muitas testemunhas, ensina-o a homens fiéis que se tornem idôneos para ensinar aos outros" (II Tm 2,2). A Igreja fundada por Cristo, portanto, seria ela "a coluna e o firmamento da verdade" ( I Tm 15). A Igreja fundada por Cristo portanto é maior que a Sagrada Escritura. Pois a Igreja é quem a escreveu, a definiu, a interpreta e a ensina. Os primeiros cristãos seguindo os ensinamentos dos apóstolos e já de posse da Sagrada Tradição e do Sagrado Magistério, nem pensam ser a Bíblia a única regra de fé.
[...]
Jesus Cristo, instituiu para sua Única Igreja, um Magistério verdadeiro, pois disse à Pedro: "Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; tudo o que ligares na terra será ligado nos céus..." ( Mt 16, 18-19), e em outro lugar "Eu estarei convosco até o final dos tempos". Para os católicos, se Jesus prometeu ficar conosco até o final dos tempos ele irá cumprir literalmente esta promessa. Se ele disse que a sua Igreja iria se manter firme por todo o sempre porque as portas do inferno não iriam prevalecer, nós cremos que ele está cumprindo concretamente esta promessa.
Pois não é exatamente isto que constatamos na Igreja Católica? Dois mil anos de existência ininterrupta. E que constância doutrinária e moral admirável! Quantas perseguições e vicissitudes e no entanto "as portas do inferno não prevaleceram". Parte desta unidade e estabilidade maravilhosa devemos certamente à instituição da Sagrada Tradição e do Sagrado Magistério por Cristo e pelos apóstolos.” ( CORREIA, Udson. A Necessidade do Magistério e da Tradição da Igreja. Disponível em 24/04/2010 no site: http://www.veritatis.com.br)
Há também aquelas acusações que afirmam a falsidade do Papa, com que fundamento devemos acreditar nisso? Pois se o próprio Jesus confiou esta missão ao Papa por meio de Pedro, como podemos ler em Mateus 16, 18-19 “Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei minha Igreja, e o inferno nunca prevalecerá sobre ela. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu.”
Há também aquelas acusações contra a Presença Real de Jesus na Eucaristia, como podemos negar a Presença de Jesus na Hóstia Consagrada se o próprio Jesus também falou isso como podemos ver na Bíblia no em Marcos 14, 22-24 “Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e, tendo pronunciado a benção, o partiu, distribuiu a eles (apóstolos), e disse: ‘Tomem, isto é o meu corpo.’ Em seguida, tomou o cálice, agradeceu e deu a eles. E todos beberam. E Jesus lhes disse: ‘Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos’”.
Podemos ver Jesus também afirmar isso em João 6, 51- 56 [...]“E o pão que eu vou dar é a minha própria carne, para que o mundo tenha vida” [...]. Para uma analise mais profunda podemos ler todos os versículos do capitulo 6, principalmente desde o 35 até o 71.
Há também aqueles que dizem não existir purgatório e inferno, com qual fundamento podemos dizer que eles não existem? Trago aqui uma definição de inferno da Apostila do Mater Ecclesiae – Escatologia, a qual afirma
[...]
“O PURGATÓRIO é o estado em que as almas dos fiéis que morrem no amor a Deus, mas ainda com tendências pecaminosas, se libertam delas através de uma purificação do seu amor. Ou seja, são almas justificadas, mas que ainda precisam ser santificadas . O Purgatório fortalecerá o amor de Deus no íntimo da pessoa, a fim de expurgar as más tendências. Todas as almas do Purgatório, posteriormente, irão para o Céu.
O INFERNO é um estado de total infelicidade. É viver eternamente sem Deus, sem amar, sem ser amado. A alma percebe que Deus é o Bem Maior, mas sua livre vontade o rejeita e sabe que estará para sempre incompatibilizada com Deus. Isso gera um imenso vazio na alma que passa a odiar a Deus e às suas criaturas. Só vai para o inferno quem faz uma recusa a Deus consciente, livre e voluntária.”
Uma coisa posso dizer certamente, que não irei passar minha vida acreditando que o inferno não existe, pois quando realmente descobrir posso já estar nele, ai será tarde demais. Concorda comigo?
Diante deste artigo, que é pouco em tudo o que a Santa Igreja tem a nos oferecer de repostas a tantas perguntas ignorantes (ignorante no sentido real da palavra de não conhecer determinado assunto), faço a você leitor um convite de se aprofundar nos conhecimentos da Igreja, de pesquisar em fontes seguras, de ser um mero sujeito que acredita em tudo que lhe falam, pesquise sim, questione, mas vá sempre na raiz dos assuntos e não fique na superficialidade, lembrando sempre que é o AMOR DE DEUS que nos sustenta e o Amor a Igreja que Ele mesmo nos deixou por meio de seu Filho Jesus, que sempre guiada pelo Espírito Santo.
Uma coisa o meu coração grita semelhante ao coração de Santa Catarina de Senna (Doutora da Igreja)
"Se morrer, sabeis que morro de paixão pela Igreja"
Esse dom do amor a Igreja, Deus pode te dar, por isso peço este dom a você hoje.
Abraços,
Paz e Bem!!!

Daniely C. S. Gonçalves
www.missaohesed.com.br

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